Spaço Edna Fernandes

Criar uma Loja Virtual Grátis

Como sobreviver a uma traição extra conjugal

Como sobreviver a uma traição extra conjugal

 

                Um casamento pode sobreviver a uma traição. A infidelidade

pode surgir no meio de uma relação, e por vezes “quase”

silenciosamente. Recuperar deste tipo de acontecimento pode ser um

processo doloroso emocionalmente e muito trabalhoso. Contudo, para

recuperar da traição, é necessário que ambos estejam no mesmo

caminho: busca da confiança e a reconciliação da relação.

Para recuperar o casamento da traição é necessário, antes de mais, que

a pessoa que mantém uma relação extraconjugal a acabe, e também que

esteja determinada a lutar pela relação, estando disposta a responder às

questões da outra pessoa de forma totalmente honesta. A pessoa traída

deverá ser capaz de conseguir pôr de lado a raiva, o sofrimento e a

sensação de insegurança, e iniciar um processo de perdão. Ambos

deverão tentar perceber o que levou à existência de uma infidelidade

dentro do casamento, e tentarem acima de tudo, sarar a relação.

Para começarem este processo, terão de voltar a cultivar laços de

confiança, e isso envolve um processo que pode ser moroso,

mas jamais impossível.

É extremamente importante que antes de mais façam um esforço

real para comunicarem, ouvindo e exprimindo os sentimentos

começando sempre as frases com “Eu senti…” “Eu sinto…”,

este tipo de abordagem é fulcral para conseguirem um canal de

comunicação aberto, visionando um futuro promissor.

De outra forma, prolongar o ressentimento ou pensar em vingança

em vez de pensarem no futuro a dois, e em como lá chegar incluindo

os passos necessários para o fazerem, não é um caminho

que conduza ao êxito da relação. Devem sim, estar dispostos

a sarar a ferida aberta pela infidelidade.


Para a pessoa que traiu


Será difícil, terá de saber lidar com os sentimentos e questões

da outra pessoa. Terá de decidir se pretende de facto continuar

com a relação e se está na disposição de dar tempo da relação

sarar e da outra pessoa perdoar, pois este processo poderá

demorar anos…


Deve terminar o caso, ontem!


Se ainda não o fez, deverá de terminar o caso amoroso já!

Deve fazer um compromisso que implique eliminar qualquer

contacto com a pessoa com a qual teve o caso extraconjugal.

Se trabalhar com essa pessoa, considere mudar de emprego.


Responda sempre a “quase” todas as questões


A pessoa que foi traída vai querer saber tudo:

como aconteceu, porque aconteceu, onde aconteceu,

como o conseguiu fazer,… Responda a tudo, seja uma pessoa

sincera e seja um livro aberto acerca da sua vida;

e saiba que de agora em diante terá de responder a tudo

acerca da sua vida, esta é uma consequência natural,

e poderá durar anos – contudo se pretende que a pessoa traída

volte a confiar em si esta é a melhor forma de o fazer.

A única coisa à qual não é aconselhável responder

são questões acerca de pormenores sexuais íntimos,

pois esse tipo de respostas em nada contribui para

o sarar da relação.


Mostre empatia à pessoa que traiu


Como pessoa que traiu deve provar que de facto

está arrependida. Para tal deverá demonstrar empatia

e compreensão para com a pessoa traída, pois

a pessoa traída irá certamente sofrer com a traição

e irá demonstrar essa dor. A pessoa traída irá chorar, gritar,

sentir-se culpada, frustrada e irá exteriorizar esses sentimentos;

esses sentimentos devem ser aceites e compreendidos por si:

para isso coloque-se no lugar da outra pessoa

e tente imaginar o que sentiria. Nunca julgue a pessoa

ou seja condescendente para com os seus sentimentos,

se não tem nada de bom a dizer então não diga nada,

oiça apenas. Mantenha a linha de comunicação aberta,

ouça e converse, não importa o tempo que isso levará.


Dê tempo ao tempo


Não espere o perdão hoje.

Não é possível confessar uma traição e esperar que a outra pessoa

rapidamente lide com isso e cure as feridas abertas

por esse acontecimento. É necessário respeitar

o tempo inevitável para que a pessoa se sinta curada,

e não adianta querer que este processo de recuperação

seja mais rápido, ou sequer negar o tempo necessário

para que ambos consigam ultrapassar o problema.

Mesmo meses depois da pessoa traída ter sabido da traição,

certas questões e sentimentos devem ser esperados,

por vezes anos depois, deverá estar sempre pronto(a)

para responder às questões colocadas pela pessoa traída

(independentemente de há quanto tempo aconteceu),

e deverá estar sempre disposto(a) a ouvir e a presenciar

as suas reações mesmo que já pareçam não ter sentido.


Responsabilize-se com sinceridade


Pedir desculpas é sempre básico

e nunca deve ser evitado, afinal quando se trai magoa-se

alguém, e o mínimo que se pode fazer

é pedir desculpas pelo sucedido. Culpar a pessoa que foi traída,

pela sua infidelidade, não é solução, pois a culpa

nunca será algo que leve a relação a bom porto.

Como pessoa que traiu deverá mostrar arrependimento

sincero e remorsos, para que a outra pessoa perceba

a genuinidade dos seus sentimentos. A pessoa que traiu

deverá renovar de vez em quando o compromisso de não trair,

para que a outra pessoa sinta que existe realmente

um empenho em preservar uma relação especial.


Para a pessoa traída


A desilusão, a raiva, a surpresa, estes sentimentos

são muito comuns, contudo, tudo depende da sua personalidade.

Se o que verdadeiramente interessa é sarar a relação

e seguir a vida a dois, é importante acabar com as mentiras.

E focalizar-se nesta ideia é a melhor forma de ultrapassar esta fase.


Se quer saber pergunte


Quer saber detalhes, factos, …,

então pergunte à outra pessoa; se ela estiver verdadeiramente

interessada em reparar a relação, ela irá contar.

Contudo, certos detalhes como os pormenores sexuais,

devem ser evitados e não fique ressentido(a) se não os souber,

pois em nada contribuirão para sarar a relação,

podendo ser por vezes devastadores. Contudo, saber

quantas vezes se encontraram, onde o faziam,

quanto tempo durou, como tudo começou, que dinheiro foi gasto,

são tudo questões às quais poderá querer saber as respostas,

e se a outra pessoa estiver empenhada em reconstruir a relação,

deverá ser sincera nas respostas. As respostas

a estas questões também poderão ajudar a desculpar a outra pessoa

pelo acontecido, e a ajudarem a compreender

que na realidade a relação tinha problemas, senão

isto não teria acontecido.


Não exagere na raiva enquanto está a fazer as questões


Querer gritar, ficar furioso(a), chorar desalmadamente,

são grandes reações que a longo prazo podem não ajudar

a chegar ao pretendido: reparar a relação.

No entanto, no momento em que se descobre é comum

estas reações surgirem espontaneamente, mas quando se passa

à parte de tentar perceber o porquê, estas emoções já não ajudam

muito. Porém, a pessoa que traiu deve aceitar

e compreender estas emoções e nunca deixar que elas

se sobreponham ao mais importante: passar esta fase

e reiniciar uma nova. Se algum de vocês estiver muito

perturbado para seguir a conversa então o ideal é interrompê-la

e passarem-na para o próximo dia, onde estarão mais calmos

e mais racionais.


Restrinja o tempo da conversa


Depois do dia da descoberta da infidelidade,

limite o tempo da conversa e das questões acerca da traição

a cerca de 20, 30 minutos por dia. Este assunto não deve tornar-se

na obsessão da sua vida, e embora deva ser conversado,

o seu tempo deve passar a ser limitado. Contudo para que

não existam ressentimentos, vá sempre conversando,

dia-a-dia, mas não deixe que isso se torne obsessivo.


Prepare-se para as recaídas


Por mais que as coisas pareçam determinadas a correr bem

na relação, por vezes surgem momentos em que por um pormenor

qualquer tudo volta à cabeça, e o ressentimento

para com a pessoa que traiu ressurge; neste caso deve

manter-se focalizado(a) na reconciliação e no presente

com vista a um futuro promissor.


Converse sobre os seus sentimentos


Converse sobre as suas inseguranças, acerca do futuro da relação,

sobre a sua tristeza, sobre a sua frustração… não se iniba de dizer

o que sente. Comece sempre as frases com “Eu sinto que…”,

é uma ótima forma de conseguir expor os seus sentimentos

genuinamente, de curar a ferida que a relação sofreu

e também a sua própria ferida provocada pela traição.

Não perdoe hoje. Dê tempo ao tempo, perdoar já,

pode não ser a melhor solução, resolva os seus sentimentos

e dê tempo a si mesmo(a) para se curar.


Peça ajuda


Nem sempre se consegue resolver uma traição

dentro do seio do casal. Por vezes pode ser de grande

ajuda fazer terapia de casal para compreender

o porquê de ter surgido a traição, e para ajudar ambos

a ultrapassar este momento. Pessoalmente, deve também

fazer terapia para ajudar a ultrapassar esta fase na sua vida,

e para que ela não deixe mazelas, que mais tarde

serão difíceis de resolver.


Distraia-se


Saia com amigos, faça coisas que lhe dêem prazer,

seja uma pessoa ativa e recuse-se a ter pena de si mesmo(a).

Aproveite para ter momentos que lhe proporcionem

bem-estar e autoestima.


Perdoe, quando sentir que perdoou


Esquecer é diferente de perdoar, certamente nunca irá

esquecer a traição, mas perdoar poderá fazê-lo;

todavia só o deve fazer apenas o deve fazer quando sentir

que esse sentimento é legítimo. Quando assim suceder,

diga-o em voz alta: “Eu perdoo-te a traição!”.

Quer seja à pessoa que traiu, quer seja a si mesmo(a),

diga-o sempre em voz alta, contudo apenas quando sentir que

está preparado (a) para o fazer. Se realmente se comprometerem

em lutar pelo casamento, a relação terá uma grande hipótese

de sobrevivência e até de se tornar ainda mais coesa. 

 

Enquete
Qual dói mais?
Traição no AMOR
Falta de um AMOR
AMOR não correspondido
AMOR perdido
AMOR sacrificado
AMOR distante
Falso AMOR
Não ter um AMOR
Ver Resultados

Rating: 2.6/5 (57 votos)




ONLINE
4







Mulher Equilibrada

 

Sou uma mulher simples, humilde, porém assim como todo ser humano, dotada de defeitos e qualidades. Me considero uma pessoa com uma alta estima bastante elevada,... Sou muito confiante em tudo o que faço! A vida tem sido muito generosa comigo, porém me pregou um destino muito cruel... Hoje eu sou uma pessoa impossibilitada de muitas atividades, as quais muito me identificava, por exemplo: O trabalho! Isso me trouxe consequencias muito sérias, mexeu com meu emocional, me desestruturou financeiramente, psicologicamente, tanto na minha vida como de minha família... Já tem alguns anos. Tudo isso me afastou não só de trabalho, mas, de eventos, trabalhos voluntários, pessoas, equipes, até mesmo de amigos... Me doeu muito! Veio a depressão, aí então quase cai no fundo do poço... Meu marido "esse homem guerreiro" sofreu junto comigo. Esse se superou! E ainda me ajudou a levantar! Criei novas amizades por onde passei, fui amada e aplaudida... Encarei e enfrentei os problemas e as dores de frente. Tornei me independente apesar das circustâncias... Ainda sou a mulher doente, e provavelmente serei a vida inteira, mas sou feliz! Sou mãe, sou esposa, sou do lar, cuido de mim, na medida do possível! Posso dizer novamente que sou um pouco do que era ha alguns anos atrás... Carente, mais amada, honesta, solidária, pontual, inteligente, tranquila, generosa, batalhadora, insistente e perseverante, mas com alguns defeitos, positiva e impaciente... Meu esporte preferido era a dança, não posso praticar infelizmente... Gostava muito de conversar, me fechei mais um pouco, porém sempre gostei de escrever e isso DEUS foi generoso comigo. Continuo dedicada a escrever, se podesse falaria tudo através da escrita! Curto muito um computador... Adoro minha família... Gosto de interagir com o público, através das redes sociais... Gosto de estar sempre atualizada... E meu sonho é voltar a estudar... Isto é um pouco de mim.

 




Total de visitas: 9782