Homenagens às Mães
Às Mães
Às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos,
sorriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito,
ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis,
a sua perda física, ou os vêem "perder-se"
nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;
- às Mães ainda meninas, e às menos jovens,
que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades
de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez
- talvez inoportuna e indesejada – por saberem que
a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e,
muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil
e indefeso que lhe foi confiado;
- às Mães que souberam sacrificar
uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade
à maternidade e à educação dos seus filhos e às que,
quantas vezes precisamente por amor aos filhos,
souberam ser firmes e educadoras, dizendo um "não"
oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;
- às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes,
tantas vezes esquecidas de si mesmas
e que hoje se sentem mais tristes e magoadas,
talvez por não terem um filho que se lembre delas,
de as abraçar e beijar...;
- às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas,
não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto,
num qualquer lar, na cidade ou no campo,
e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga
que lhes leia ao menos uma carta dum filho...;
- também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente,
são Mães pelo coração e pelo espírito,
pela generosidade e abnegação,
para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe...
e finalmente, também às Mães queridíssimas
que já partiram deste mundo
e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado
a pulso e sacrifício...
A todas as Mães, a todas sem excepção,
um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura!
E Parabéns,
mesmo que ninguém mais vos felicite!
E Obrigado,
mesmo que ninguém mais vos agradeça!